ORIGAMI – As celebrações do jubileu de ouro dos 50 anos da Biblioteca Municipal “Prof. Mário Gemignani” de Capão Bonito irão durar 1 ano.
E para iniciar em grande estilo estão abertas as inscrições para uma Oficina de Origami (vagas limitadas).
Totalmente gratuita, a oficina acontecerá no dia 29 de outubro e terá como público crianças de 06 a 12 anos. As inscrições aconteceram do dia 18 ao dia 22 de outubro das 8:30 às 11:30 horas e das 13 às 17:30 horas na Biblioteca Municipal.
Quem estará ministrando a oficina será o origamista William Murakami.
Maiores informações podem ser obtidas através do telefone – 15 35424243.
Origami é uma palavra japonesa composta do verbo dobrar (折り=ori) e do substantivo papel (紙=kami). Significa literalmente, “dobrar papel”.
Os registros sobre a sua origem não são claros, mas a idéia de que teria surgido na China junto com a invenção do papel é descartada, pois as evidências sugerem que lá a sua função foi para escrever (Hatori em K’s Origami ).
Para se fazer o origami, tradicionalmente, começa-se com um papel cortado em forma de um quadrado perfeito.
A inspiração dos origamistas (as pessoas que se dedicam à arte do Origami) está, principalmente, nos elementos da Natureza e nos objetos do dia-a-dia. “Para o origamista, o ato de dobrar o papel representa a transformação da vida e ele tem a consciência de que esse pedaço, um dia, foi a semente de uma planta que germinou, cresceu e se transformou numa árvore. E que depois, o homem transformou a planta em folhas de papel, cortando-as em quadrados, dobrando-as em várias formas geométricas representando animais, plantas ou outros objetos. Onde os outros viam apenas uma folha quadrada, o origamista pode ver a origem de todas as formas se transbordando|”, explica William Murakami.
Tradicionalmente, nada é cortado, colado ou desenhado.
Para o mestre origamista, Akira Yoshisawa, o origami é um diálogo entre o artista e o papel.
No Japão, o papel foi introduzido pelos monges budistas coreanos, em torno de ano de 610 e os japoneses desenvolveram a sua própria tecnologia usando fibras vegetais extraídas de plantas nativas: o kozo para papel resistente, o gampi para os nobres e mitsumata, para os mais delicados.
O papel tipicamente japonês ficou conhecido como washi e sobre ele podia-se escrever ou usá-lo para várias finalidades, inclusive para o origami.