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Setor de Cultura elabora projeto para implantação de Sala de Exibição de Filmes

CINEMA DE GRAÇA – A “experiência cinema” requer uma situação específica, apenas propiciada por um ambiente tecnicamente preparado para esse fim.

Embora se saiba que a tecnologia já nos proporciona formas diferenciadas de contato com a linguagem audiovisual, assistir a um filme no sofá da sala, na tela do computador ou do celular, ou em qualquer outro espaço e meio, não representa, em hipótese alguma, uma situação passível de se vivenciar a chamada “experiência cinema” ou “situação cinema”.

Um filme concebido para o cinema é uma obra de arte, realizada para ser exibida em sala escura, com tela grande e um sistema de som dividido em canais específicos, de forma que os diversos sons do filme sejam percebidos pelo espectador, sem que haja qualquer interferência no ambiente capaz de tirar sua atenção da tela e quebrar o “pacto” estabelecido com a narrativa.

Essa é uma experiência sensorial e qualquer desvio de atenção quebra a sintonia do espectador com a obra.

Em uma sala de cinema, o espectador é conduzido a alterar completamente sua noção de tempo e espaço, vai esquecer seus problemas, preocupações, projetos, desejos e transporá sua “alma” para o “universo mágico” da “experiência cinema”, independente de qual seja a proposta estética e a estrutura narrativa do filme exibido, mesmo que seja um filme documentário.

Atento a esta necessidade, o maestro Paulo Honorato Mendes, do setor de Cultura de Capão Bonito, elaborou um projeto direcionado à Secretaria de Estado da Cultura reivindicando, por meio do Programa em Rede, equipamento de sonorização e projeção para a criação da Sala de Exibição de Filmes no Centro de Convenções “Joel Humberto Landim Stori”.

O projeto foi apresentado nesta semana ao prefeito Marco Citadini, que aprovou o projeto e manifestou total apoio a implantação.

Segundo Paulo Mendes, a programação será direcionada para alunos das redes estadual e municipal, Associações de Bairro e Centro Dia do Idoso.

“As mudanças tecnológicas sempre trazem novas possibilidades de se ter acesso a produtos audiovisuais, mas a sala de cinema conserva-se como o templo de uma experiência só vivenciada nesse local. Aparentemente não há nada de especial numa sala de cinema, mas tudo o que existe ali é minuciosamente estudado e calculado para proporcionar ao espectador vivenciar a experiência proposta pelo realizador da obra cinematográfica ali exibida”, destacou Paulo Mendes no projeto.

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