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Secretaria conclui formação de Agentes Comunitários de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde concluiu o processo de formação de 43 Agentes Comunitários de Saúde, no último dia 26 de outubro, quando aconteceu a aula de encerramento da primeira etapa e a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso.

O curso foi realizado por meio de parceria entre o Núcleo de Educação Permanente de Capão Bonito, Centro Formador de Pessoal para a Saúde (CEFOR – Botucatu) e da Diretoria Regional de Saúde (DRS 16 Sorocaba) – Centro de Desenvolvimento e Qualificação (CDQ/NEP).

De acordo com a Secretaria, a formação é um requisito para a categoria, qualificando o trabalhador para as inúmeras atribuições existentes na rotina. O curso começou no último mês de abril, totalizando até o encerramento, carga horária de 400 horas, sendo 200 horas de teoria e mais 200 horas de prática, divididas em jornadas semanais de sala de aula presencial e campo de prática, além da rotina de trabalho com os profissionais envolvidos.

“Os 43 Agentes Comunitários de Saúde estão aptos para exercerem suas funções, com conhecimento sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Local de Saúde, intervindo com qualidade para a comunidade do município, juntamente com as equipes de Saúde”, explicou a secretária municipal de Saúde, Ana Fernanda.

Ainda segundo a Secretaria, também em outubro, começou a entrega dos kits de uniformes e equipamentos de proteção individual aos Agentes Comunitários de Saúde para que, protegidos e identificados, exerçam a função com a devida segurança do trabalhador. A Secretaria afirmou ainda que para o ano de 2019, prevê-se que alguns materiais sejam agregados a esta categoria, como os tablets, informatizando assim, o trabalho conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde agradece os demais setores envolvidos na realização do curso: Sindicato Rural de Capão Bonito e Fundo Social de Solidariedade.

O Agente Comunitário de Saúde

Oficialmente implantado pelo Ministério da Saúde em 1991, o então Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve início no fim da década de 80 como uma iniciativa de algumas áreas do Nordeste (e outros lugares, como o Distrito Federal e São Paulo) em buscar alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades. Era uma nova categoria de trabalhadores, formada pela e para a própria comunidade, atuando e fazendo parte da saúde prestada nas localidades.

Hoje, a profissão de agente comunitário de saúde (ACS) é uma das mais estudadas pelas universidades de todo o País. Isso pelo fato de os ACS transitarem por ambos os espaços – governo e comunidade – e intermediarem essa interlocução. O que não é tarefa fácil.

O agente comunitário de saúde tem um papel muito importante no acolhimento, pois é membro da equipe que faz parte da comunidade, o que permite a criação de vínculos mais facilmente, propiciando o contato direto com a equipe.

O papel do Agente Comunitário de Saúde

Muitas são as tarefas exercidas pelo ACS, dentre elas algumas descritas abaixo necessitam que a comunidade permita e aceite a interação dos trabalhadores dentro das casas, visitando não somente ao portão:

• Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, e priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;

• Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no planejamento da equipe e conforme as necessidades de saúde da população, para o monitoramento da situação das famílias e indivíduos do território, com especial atenção às pessoas com agravos e condições que necessitem de maior número de visitas domiciliares;

• Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde,  garantido o sigilo ético;

• Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados;

• Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva.

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