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Programa Mais Visão teve segunda etapa em Capão Bonito

59 óculos foram prescritos pela equipe do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS)

Por Wagner D´Antonio

SAÚDE OCULAR | O Programa Mais Visão da Prefeitura de Capão Bonito teve sua Segunda Etapa no último dia 11 de junho (sábado), onde foram atendidos mais 100 estudantes.

Segundo informações das Secretarias de Saúde e Educação, 59 óculos foram prescritos pela equipe do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), que atendeu em sua Unidade Móvel na Praça Cunha Bueno.

“Estaremos novamente viabilizando gratuitamente através do Fundo Social de Solidariedade e Secretaria de Saúde e Educação os óculos. É um importante convênio realizado na nossa gestão para cuidar da saúde ocular dos alunos”, destacou o prefeito Júlio Fernando que acompanhou os atendimentos.

O programa vem sendo muito positivo e a prefeitura já garantiu mais três etapas da Unidade Móvel do BOS, totalizando 5 neste ano.

Confira as próximas datas agendadas:

  • 27 de julho
  • 18 de agosto
  • 16 de setembro

Alerta aos pais – Os problemas oculares podem ocorrer em todas as faixas etárias na infância. Contudo, é a partir do ensino fundamental que eles geralmente se tornam mais evidentes. “Este período é marcado por uma exigência crescente, nas tarefas escolares, da visão de longe e de perto”, afirma o diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, Galton Vasconcelos.

A maior parte das deficiências visuais que dão as caras na infância pode ser tratada com o uso de óculos e lentes de contato.

São os chamados erros refrativos: a miopia (perda de nitidez à distância), o astigmatismo (quando a córnea não é esférica, acarretando em imagens distorcidas) e a hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto).

 “Quando não identificados e corrigidos, esses problemas geram dificuldades para o aluno acompanhar as atividades propostas na lousa, nas atividades de leitura e escrita e a velocidade de leitura fica diminuída”, lembrou a equipe do BOS.

 Outras patologias oculares importantes que causam deficiência visual na infância são a catarata congênita (quando a área do olho chamada de cristalino fica opaca, provocando baixa visão) a toxoplasmose ocular (doença causada por micro-organismos presentes nas fezes de animais que provocam inflamação interna) e o glaucoma congênito (quando a pressão do olho é maior do que a pressão do corpo).

De olho nos sintomas – Os professores podem ajudar a identificar problemas oculares em seus alunos ficando atento a alguns sintomas. 

Crianças míopes, por exemplo, costumam apertar as pálpebras para tentar enxergar melhor e ter o hábito de aproximar os objetos dos olhos. Elas também podem preferir atividades como leitura e pintura do que brincadeiras ao ar livre, que envolvem distâncias.

 Já alunos portadores de hipermetropia e astigmatas geralmente apresentam dores de cabeça, tonturas, cansaço visual e olhos vermelhos. “Crianças com problemas oculares também costumam adotar posições compensatórias da cabeça, na tentativa de fixação, e pode ocorrer perda do interesse na aula, pelas dificuldades visuais”, assinala o BOS.

 Pais e professores podem, ainda, submeter à criança ao teste da Tabela de Snellen,  elaborada para medir a visão (veja no Manual da Comunidade Escolar – Saúde Ocular). Crianças que apresentarem problemas na identificação das figuras durante o exercício devem ser encaminhadas para exame oftalmológico.

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