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Programa de Conservação da Palmeira Juçara

AMBIENTAL E SOCIAL | Agricultores familiares do Bairro do Tamanduá, em parceria com a Secretaria de Obras, Agropecuária e Meio Ambiente de Capão Bonito, se preparam para participar ativamente do Programa de Conservação da Palmeira Juçara.

No último dia 27 de junho, das 15h às 17h, no Bairro Boa Vista, próximo ao Parque Estadual Intervales, aconteceu a apresentação e plantão de dúvidas sobre o projeto.

O pagamento por serviços ambientais da Palmeira Juçara é um projeto no qual o produtor é remunerado pelo plantio e por outras atividades de capacitação e engajamento comunitário.

A juçara é uma palmeira chave na Mata Atlântica que alimenta cerca de 70 animais da floresta. Devido à exploração descontrolada dela, para a retirada de palmito, tornou-se restrita a poucas Unidades de Conservação (UCs) e Áreas Protegidas particulares, entrando na lista de espécies ameaçadas de extinção.

A Fundação Florestal, no cumprimento de sua missão de proteger a fauna e flora nativas do estado, criou o Programa de Conservação da Palmeira Juçara (Pró Juçara) em 2021.

“Com essa iniciativa, espera-se aumentar a quantidade de palmeiras dentro das UC de Proteção Integral, bem como nos imóveis particulares localizados em UC de Uso Sustentável”, explica o diretor de Agropecuária – Carmo Contieri.

O Pró Juçara associa a questão ambiental com a social. A questão ambiental engloba o repovoamento da palmeira e o pagamento por serviços ambientais e foi pensado para o longo prazo. Já a questão social visa modificar a cultura extrativista da palmeira-juçara, mudando o foco da extração do palmito para o fomento à venda das sementes, para o repovoamento, e da polpa, um delicioso e nutritivo alimento.

A exploração da palmeira só foi possível após Resolução SMA Nº 189 de 2018, que fomenta a implantação de projetos de reflorestamento com espécies nativas para exploração comercial sustentável e de sistemas agroflorestais e silvo pastoris.

Repovoamento da Palmeira-Juçara – No Repovoamento, desde 2021, a Fundação Florestal compra sementes de juçara de comunidades tradicionais e pequenos produtores. que têm conservado remanescentes de palmeiras em suas áreas, para dispersão em Unidades de Conservação de Proteção Integral.

A tecnologia de lanço aéreo foi objeto de testes, em 2020, na RDS Quilombo Barra do Turvo, quando verificou-se novos indivíduos na floresta, que até então já não apresentava mais nenhum indivíduo dessa espécie.

A cada ano, são lançadas toneladas de sementes por meio de dispersões aéreas realizadas de helicóptero ou drone, imitando a chuva de sementes natural da palmeira juçara.

Em 2021, foram repovoados 320 hectares em UCs, sendo cinco no Vale do Ribeira e outras cinco em Núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar. Já em 2022, foram repovoados 300 hectares em cinco UCs do Vale do Ribeira e cinco Núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar.

Se essas atividades te interessam, venha conhecer mais sobre o projeto e como você pode participar!

📞 Em caso de dúvidas ou para mais informações, consulte: Sede Administrativa do Parque Intervales – Estrada Municipal km 25 – zona rural – Ribeirão Grande. Atendimento agendado pelos telefones: 15 3542-1511 e 15 3542-1245.

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