ORIGAMI – A Secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Turismo e a Divisão de Cultura em parceria com o artista origamista Willian Murakami realizaram a “1ª Oficina de Origami” abrindo as celebrações do Jubileu de Ouro dos 50 anos da Biblioteca Municipal “Profº. Mário Gemignani”.
Devido às restrições da pandemia foram sete participantes no período da manhã e nove no período da tarde.
Ao final das oficinas os participantes receberam certificado de participação e kit com material para fazer origami em casa.
Estiveram acompanhando as ações as professoras Creusa Fogaça e Mara Barreto, o assessor cultural Pedro Lima, assessor de projetos culturais Reinaldo Andrade.
A secretária de Educação e Cultura – Ana Luiza Dias e o diretor de cultura Alexandre Mendes entregou os certificados e conversou com as crianças e familiares.
A ação ocorreu nas dependências do Centro Educacional “Paulo Freire” e Biblioteca Municipal.
Lembramos que a exposição de Origami gratuita irá até dia 16 de novembro na sala de exposição “Zeti Camargo” localizada Salvador Nicacio Mendes, 278, Santa Rosa.
Origami é uma palavra japonesa composta do verbo dobrar (折り=ori) e do substantivo papel (紙=kami). Significa literalmente, “dobrar papel”.
Os registros sobre a sua origem não são claros, mas a idéia de que teria surgido na China junto com a invenção do papel é descartada, pois as evidências sugerem que lá a sua função foi para escrever (Hatori em K’s Origami ).
Para se fazer o origami, tradicionalmente, começa-se com um papel cortado em forma de um quadrado perfeito.
A inspiração dos origamistas (as pessoas que se dedicam à arte do Origami) está, principalmente, nos elementos da Natureza e nos objetos do dia-a-dia. “Para o origamista, o ato de dobrar o papel representa a transformação da vida e ele tem a consciência de que esse pedaço, um dia, foi a semente de uma planta que germinou, cresceu e se transformou numa árvore. E que depois, o homem transformou a planta em folhas de papel, cortando-as em quadrados, dobrando-as em várias formas geométricas representando animais, plantas ou outros objetos. Onde os outros viam apenas uma folha quadrada, o origamista pode ver a origem de todas as formas se transbordando|”, explica William Murakami.
Tradicionalmente, nada é cortado, colado ou desenhado.
Para o mestre origamista, Akira Yoshisawa, o origami é um diálogo entre o artista e o papel.
No Japão, o papel foi introduzido pelos monges budistas coreanos, em torno de ano de 610 e os japoneses desenvolveram a sua própria tecnologia usando fibras vegetais extraídas de plantas nativas: o kozo para papel resistente, o gampi para os nobres e mitsumata, para os mais delicados.
O papel tipicamente japonês ficou conhecido como washi e sobre ele podia-se escrever ou usá-lo para várias finalidades, inclusive para o origami.