SEGUNDA DOSE – O prefeito Júlio Fernando recebeu nesta semana a segunda dose de vacina contra Covid-19 e aproveitou o momento para incentivar a população a concluir o cronograma de vacinação.
“A segunda dose da vacina é essencial para fortalecer a imunização e evitar casos graves da Covid-19. Se chegou a sua hora de se vacinar, corra para a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa e garanta a sua dose!”, afirmou o prefeito ao registrar a vacinação.
A importância – Mesmo com a disponibilidade de vacinas no Brasil e com a alta procura pelas vacinas no mundo todo, não é incomum ter ouvido falar sobre pessoas que receberam a primeira dose do imunizante e que não procuraram pela segunda dose.
Com exceção da vacina da Janssen, que confere imunidade contra o coronavírus após 14 dias da única dose, as demais (Coronavac, AstraZeneca e Pfizer) precisam de uma segunda dose.
O Plano Nacional de Imunizações (PNI) conta, atualmente, com quatro vacinas (Coronavac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen) em ampla aplicação no território nacional.
Desses imunizantes, apenas a da Janssen obedece ao esquema de dose única e, portanto, não exige uma segunda dose para completar o esquema vacinal para a aquisição da imunidade contra o vírus SARS-CoV-2, da COVID-19.
Sendo assim, caso você tenha sido vacinado com a primeira dose dos demais imunizantes, não deixe de tomar a segunda dose, após o intervalo recomendado, para que você seja imunizado adequadamente e, assim, aumentar a sua defesa contra o coronavírus!
Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas?
Vacina Coronavac (Sinovac/BioNTech): intervalo 4 semanas entre as duas doses;
Vacina AstraZeneca/Oxford: intervalo de 12 semanas entre as duas doses;
Vacina “Comirnaty” (Pfizer/BioNTech): intervalo de 12 semanas entre as duas doses;
Vacina Janssen (Johnson & Johnson): apenas uma dose é necessária.
E a terceira dose na prevenção contra a COVID-19?
No Brasil, a aplicação terceira dose teve início recente (setembro) em São Paulo, onde o imunizante será aplicado primeiramente na população de idosos acima dos 60 anos de idade e que tenham recebido as duas doses previamente, semelhante ao esquema de quando a primeira dose começou a ser aplicada no Brasil. A ideia, portanto, é cobrir a população com maior risco e gradualmente imunizar os demais.
De acordo com o Ministério da Saúde, a preferência da terceira dose se dá pelos imunizantes produzidos a partir do RNA mensageiro, como é o caso da vacina da Pfizer. Mas, na ausência desta vacina em alguns cenários, o uso das vacinas Astrazeneca ou da Janssen são suficientes.
Por Wagner D´Antonio