A iniciativa visa promover índice de material coletado no município de Capão Bonito (SP), tornando a região uma referência com 100% de coleta seletiva em zona urbana
CEEA |Com o objetivo de aumentar o percentual de materiais coletados no munícipio de Capão Bonito, a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Acamar), apoiada desde 2004 pela Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está implementando um Centro de Educação Ambiental (CEEA) modelo no Estado de São Paulo.
Atualmente com 45 cooperados(as), a Acamar planeja transformar a cidade em uma referência na região por ter coleta seletiva em 100% da zona urbana, gerar incremento produtivo e atingir a meta de até 80 cooperados(as) retirados(as) da linha da pobreza.
“Nosso foco é o aumento do material coletado e com isso a criação de novos postos de trabalho, retirando pessoas da linha da pobreza. Porém a ação vai muito além, os trabalhos desenvolvidos pela Acamar possibilitarão também a retirada de pessoas de situação de rua, como já vêm ocorrendo. Sem contar com o aumento da vida útil do aterro sanitário municipal e demais benefícios ao meio ambiente”, diz Cristiano Elias Ferreira, presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Acamar).
A união da Acamar com a Suzano possibilitou o ingresso de mais associados(as). “Com essa parceria, os(as) cooperados(as) são qualificados para atuarem em 41 tipos diferentes de recicláveis, incluindo alumínio, cobre, sucata de automóveis, entre outros”, explica o presidente.
Com o crescimento da coleta seletiva, consequentemente, as vendas também tiveram um aumento expressivo, chegando a 142,92% nos últimos seis anos: em 2016, a receita de novembro havia sido de R$ 14.373, passando para R$ 18.812 (2017), depois R$ 29.096 (2018), até atingir a marca de R$ 34.915, registrada em novembro deste ano. Os dados são dos relatórios e balanços publicados na página oficial da Associação.
“Nós da Suzano acreditamos que só é bom para nós, se for bom para o mundo, e apoiar esse projeto possibilita uma mudança na vida de várias famílias de catadores(as) de materiais recicláveis de Capão Bonito. Além disso, a formação desse projeto está em linha com o nosso compromisso de tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza, até 2030, nas nossas áreas de atuação”, destacou Ludmila Daniel, analista de Desenvolvimento Social da Suzano.
Em 2017, a companhia concedeu recurso financeiro para a cooperativa que proporcionou a criação da antiga fachada, a reforma do barracão de beneficiamento do material reciclável e a recuperação de máquinas de prensagem e veículos.
