ATENDIMENTO ÀS MULHERES – A vereadora Camila Camargo, o vereador Danilo Vicente Oliveira Silva (Daan Cabeleireiro) e a coordenadora do CREAS (Centro de Referência, Especializado em Atendimento Social) – profa. Heneida Maria Sousa, visitaram nesta semana e conheceram os trabalhos desenvolvidos pelo CRAM de Itapetininga (Centro de Referência de Atendimento às Mulheres).
O CRAM é considerando um projeto referência na região de atenção integral especializada as mulheres que sofrem todos os tipos violência.
“O CRAM é um grande exemplo a ser seguido no enfrentamento e acolhimento as mulheres vítimas de violência. Agradecemos a coordenadora Ana Lúcia, a secretária de Assistência Social Soraya, todas as assistentes sociais em nome da Nayara, coordenadora do CREAS Elaine e toda sua equipe pela atenção”, destacaram Camila Camargo, Daan Cabeleireiro e Heneida Souza.
1 ano – O Centro de Referência de Atendimento às Mulheres de Itapetininga completou no mês de agosto um ano de implantação.
Itapetininga foi uma das pioneiras na região a criar um serviço especializado de acolhimento atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica: o Centro de Referência de Atendimento às Mulheres – CRAM.
Com uma estrutura que funciona como uma extensão dos serviços desenvolvidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, em agosto, o serviço alcançou a marca dos 1.025 atendimentos realizados.
O principal objetivo do CRAM é oferecer o acolhimento às vítimas de violência, por meio da escuta especializada, fazer o acompanhamento dos casos e os encaminhamentos necessários para a rede de serviços municipais e públicos, tais como o atendimento psicológico, a Defensoria Pública, a Delegacia de Defesa da Mulher, o Plantão Policial, o Conselho Tutelar, o Caps II, Caps AD, entre outros.
Durante a pandemia o CRAM permaneceu auxiliando as vítimas a fazerem Boletins de Ocorrência Online, com pedidos de Medida Protetiva de Urgência e também Boletins de Ocorrência de descumprimento de Medidas Protetivas, sem a necessidade de a vítima ir até a delegacia.
Também são realizados grupos de apoio semanais com as mulheres para que possam se empoderar e aumentar sua autoestima para enfrentar e quebrar o ciclo da violência.
A rotina de atendimentos inclui visitas domiciliares de acompanhamento e de busca ativa quando recebida alguma denúncia, além de constantes contatos telefônicos.
As denúncias chegam até o CRAM por meio da busca espontânea, Polícia Militar, Delegacia de Defesa da Mulher, Conselho Tutelar, Caps II e AD, PSFs, Vara da Infância e Juventude, Cras, Creas, Rede de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes, entre outros. Todos os Boletins de Ocorrências de chamadas do 190, quando se tratam de violência doméstica, chegam ao serviço para busca ativa da mulher e para atendimento.
O CRAM conta com uma equipe composta por Psicóloga, Assistente Social e Advogada para um atendimento completo à mulher e todas as orientações necessárias que ela precisa, uma vez que são de extrema importância os apoios psicológico e jurídico para que as mulheres possam se afastar de seus agressores, bem como o apoio socioassistencial nesse momento de vulnerabilidade.
O Centro de Referência de Atendimento às Mulheres – CRAM fica à rua João Adolfo, 235, na área central e funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Para mais informações sobre o serviço, o telefone é (15) 3271-0903.
Por Wagner D´Antonio
