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1º Mutirão Florestal de Capão Bonito “Mãos Pela Mata” fomenta a conscientização ambiental no Querência do Turvo

Iniciativa de restauração florestal no Bairro Querência do Turvo reúne comunidade e fortalece o compromisso com a preservação ambiental e a regeneração da Mata Atlântica

  • Colaborou: Bióloga Jane Fernandes

MEIO AMBIENTE EM FOCO | No último dia 22 de novembro, o Bairro Querência do Turvo, localizado na zona rural de Capão Bonito, foi palco de um importante movimento de restauração florestal, o 1º Mutirão Florestal e Viradão Florestal “Mãos Pela Mata”.

Promovida pelo Instituto Refloresta, a ação teve como objetivo não apenas o plantio de árvores, mas também a conscientização ambiental e a união da comunidade em torno de uma causa fundamental: a preservação da natureza.

A atividade contou com a participação de cerca de 70 pessoas, incluindo alunos da Escola Municipal “Governador André Franco Montoro”, moradores locais, empresários e voluntários.

A ação resultou no plantio de 300 mudas de árvores nativas em áreas de preservação permanente (APP), que estão sendo recuperadas para melhorar a biodiversidade, proteger as nascentes e restaurar a qualidade do solo da região.

O mutirão contou ainda com o apoio da Sabesp, que sempre se destaca por seu compromisso com a água e o meio ambiente, da Pousada Refúgio das Araucárias, de São Miguel Arcanjo, que serve de exemplo com suas práticas sustentáveis e Departamento de Meio Ambiente de Capão Bonito.

Miriam, presidente da Associação de Amigos e Moradores do bairro, ressaltou o impacto positivo da ação na comunidade. “Há tempos não sentíamos essa energia coletiva. A ação reacendeu o ânimo da nossa comunidade, mostrando que cuidar da mata também é cuidar de nós mesmos”, afirmou. Para ela, o mutirão representou uma renovação no espírito de cooperação e um fortalecimento dos laços entre os moradores e seu território.

A bióloga Jane Fernandes, que participou da ação, destacou também a importância da restauração florestal para as gerações futuras. “Cada muda plantada representa um gesto de compromisso com o futuro. A restauração da Mata Atlântica não é apenas um ato de plantar árvores, mas um processo que envolve resgatar a biodiversidade, proteger as fontes de água e melhorar a saúde do solo”, explicou. Segundo a bióloga, a ação também demonstrou que a restauração ambiental é uma jornada coletiva, que envolve ciência, participação comunitária e uma vontade comum de transformar o local em um espaço mais saudável e sustentável.

Além das 300 mudas plantadas, o projeto continuará com o plantio de mais 1.700 árvores, consolidando um corredor verde essencial para proteger a vitalidade hídrica da região e a biodiversidade local. O mutirão é um exemplo claro de como ações concretas de restauração florestal podem unir diferentes gerações e setores da sociedade, criando um futuro mais verde e sustentável para todos.

A emoção foi palpável entre os participantes, que viram, com suas próprias mãos, a transformação do ambiente ao redor.

O evento foi um lembrete de que a missão de cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade compartilhada por todos. Ao plantar árvores e regenerar a Mata Atlântica, estamos também plantando o futuro.

A mensagem que ficou clara no 1º Mutirão Florestal “Mãos Pela Mata” é que, juntos, é possível restaurar o equilíbrio ecológico e garantir um futuro mais saudável e sustentável para as próximas gerações. Com a força coletiva da comunidade, o compromisso com a natureza e o apoio de iniciativas como a do Instituto Refloresta, a preservação ambiental continua a ser um trabalho de todos.

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