AVALIAÇÃO – A Secretaria Municipal de Educação de Capão Bonito vai participar da Avaliação de Fluência Leitora, através da parceria com SEDUC (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) e CAEd (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação).
A ação, como o próprio nome diz, tem como objetivo avaliar a fluência leitora dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental anos iniciais. Serão 572 alunos participantes das escolas municipais do município.
Os professores, gestores e coordenadores pedagógicos fizeram as formações para a aplicação da avaliação que será realizada de 18 a 29 de outubro.
O Centro Educacional, Cultural e Esportivo “Paulo Freire” está acompanhando todas as etapas e auxiliando os gestores em todas as etapas do processo de avaliação.
No total, 517 municípios, das 91 Diretorias de Ensino de São Paulo, aderiram ao processo desenvolvido e subsidiado integralmente pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP).
De acordo com a secretária municipal de Educação – Ana Luiza Dias, a ação analisa o desempenho individual na leitura e compreensão de textos escritos para diagnosticar eventuais lacunas no processo de alfabetização durante a pandemia.
Na avaliação, que vai ocorrer de forma presencial, os professores vão gravar a leitura pelo celular, pelo aplicativo exclusivo do CAEd, que também disponibilizará os cadernos de provas para impressão.
Na sequência, os áudios serão avaliados para apresentar diagnóstico sobre a leitura dos estudantes.
“O exercício proposto visa verificar a capacidade, fluidez e ritmo do estudante de ler palavras, pseudopalavras e textos voltados à etapa escolar”, resume o Secretário da Educação do Estado, Rossieli Soares.
“É uma oportunidade de diagnosticar a situação de leitura e interpretação de texto no processo de alfabetização das nossas crianças, que já foram muito prejudicadas durante a pandemia. Serão informações importantes para nortear todo o trabalho de planejamento”, destacou a secretária Ana Luiza Dias.
Por que avaliar a Fluência Leitora? Impactos – A alfabetização sofreu grande impacto com a pandemia.
Segundo pesquisa sobre o processo de alfabetização durante a pandemia de estudantes matriculados nos 1º, 2º ou 3º anos do ensino fundamental, 51% dos estudantes ficaram no mesmo estágio de aprendizado.
A ausência de aulas presenciais e, por vezes, falta de capacidade técnica dos familiares para ensinar são alguns fatores apontados como as maiores dificuldades no processo de alfabetização durante este período de escolas fechadas.
Para a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo é hora de agir para reverter esse quadro.
Afinal, a perda na alfabetização impacta todas as demais fases do desenvolvimento escolar dos estudantes ao longo de sua trajetória educacional.
O primeiro passo é identificar, por meio da Avaliação de Fluência Leitora, o desempenho de cada aluno na leitura e compreensão de textos escritos.
Os resultados da Avaliação permitirão um planejamento mais estratégico e preciso para o ano letivo de 2022, focando nas dificuldades reais e mais recorrentes entre os alunos dos anos iniciais.