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Prefeito Julio Fernando será homenageado com o colar comemorativo da Revolução Liberal de 1842

HOMENAGEM DA POLÍCIA MILITAR– No próximo dia 05 de outubro (segunda-feira), o prefeito Julio Fernando será homenageado com o Colar Evocativo ao Sesquicentenário da Revolução Liberal de 1842, uma das mais importantes comendas da Polícia Militar do Estado.

O prefeito foi informado da homenagem na última sexta-feira, 25/09, durante visita do tenente coronel Fernando, capitão Jorge Antonio e tenente Wagner Oliveira ao gabinete municipal.

O chefe do Executivo capão-bonitense receberá a honraria das mãos do comando geral da Polícia Militar, em cerimônia realizada no CPI-7 de Sorocaba.

O colar foi criado em 1942, pelo Instituto Geográfico e Genealógico de Sorocaba, e oficializado por decreto governamental em 1992.

Ele é entregue a profissionais e homens públicos, em especial ligados ao Sudoeste paulista, que atuam em favor do progresso do Estado e do resgate histórico das tradições sorocabanas.

“O sonho e o próprio conceito de liberdade para o Sudoeste paulista passam, em especial, por uma nova luta. O progresso para os homens da região é a nova revolução, na qual norteamos nosso trabalho”, destacou o prefeito Julio Fernando ao ser informado da homenagem.

A Revolução – Em 1842 eclodiu em São Paulo a Revolução Liberal, liderada por Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), que havia presidido a província de 1831 a 1835 e de 1840 a 1841. Ele detinha alta popularidade, pois havia usado os recurdos do próprio ordenado nas escolas, obras públicas e na caridade.

Tobias de Aguiar liderou a Revolução Liberal com a ajuda, na região, do padre Diogo Antônio Feijó. A proposta principal era usar as armas para derrubar o presidente da província, o Barão de Monte Alegre.

Antes da eclosão do conflito, ele havia oficializado o casamento com Domitilia de Castro Melo, a Marquesa de Santos, com quem possuía seis filhos.

Em 15 de maio de 1842, Sorocaba foi declarada capital provisória da Província de São Paulo e Tobias de Aguiar seu presidente interino.

De imediato, foi formado um exército de 1.500 homens dispostos a tomar São Paulo e derrubar o governo do Partido Conservador.

O grupo revoltoso tinha bases e apoio de diversas vilas do interior provinciano,como Itu, Itapetininga, Sorocaba e Capivari.

Em Campinas, o exército rebelde era comandado pelo capitão Boaventura do Amaral. Ele morrei no combate da Venda Grande em 1842. As frentes foram eliminadas antes da marcha planejada sobre São Paulo.

As forças imperiais eram comandadas por Luis Alves de Lima e Silva, então Barão de Caxias, que se tornaria depois o Duque de Caxias.

Regente Feijó foi preso em junho daquele ano em Sorocaba. Tobias de Aguiar tentou fugir para o Rio Grande do Sul, mas acabou detido e levado ao Rio de Janeiro.

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